terça-feira, 22 de abril de 2014

Alimentação

7.   ALIMENTAÇÃO

Nem sempre alimentar o portador da doença de Alzheimer é tarefa fácil. Horários regulares, ambiente tranquilo, especialmente muita calma e paciência, da parte do cuidador, são fatores imprescindíveis para que a alimentação seja bem aceita pelo paciente.

  • O paciente deverá estar sentado confortavelmente para receber a alimentação;
  • O ambiente deverá ser calmo, livre de ruídos;
  • Jamais ofereça alimentos ao paciente quando este estiver deitado;
  • Os pacientes que ainda conservam a independência para alimentarem-se sozinhos devem continuar a receber estímulos para esta ação, não importando o tempo que levem para fazê-lo;
  • O Cuidador nunca deverá criticar ou apressar o paciente durante as refeições.
  • As instruções passadas ao paciente deverão ser claras e o comando suave;
  • Para aqueles pacientes que demoram a alimentar-se, o uso de baixelas térmicas, que mantém o alimento aquecido por mais tempo, é bastante útil.
  • Independentemente da apresentação da dieta – sólida, pastosa ou líquida – deve-se, sempre que possível, respeitar as preferências do paciente.  Uma pessoa que sempre gostou de comer carne, mas que já não consegue deglutir pequenos pedaços deve ter a carne liquidificada e servida em consistência de purê.  O mesmo artifício deve ser utilizado para os outros alimentos.
  • O convívio com a família é de extrema importância. Sempre que possível, deve-se permitir que o paciente alimente-se em companhia de seus familiares.
  • A vida social deve ser mantida enquanto possível.  Se for hábito do paciente almoçar fora, os restaurantes devem ser selecionados e a opção por um local tranquilo é a ideal.
  • Os utensílios utilizados durante a refeição devem ser preferencialmente lisos e claros. As estampas – de pratos, por exemplo – podem distraí-lo e reduzir sua concentração naquilo que lhe é explicado no momento (mastigação e deglutição).
  • Aqueles que apresentam dependência severa devem ser alimentados com colheres, em lugar de garfos.
  • Os alimentos crus e secos devem ser evitados, pois o perigo de engasgamento é maior.
  • Doces e salgados serão permitidos, desde que não haja restrição médica. Os temperos devem ser suaves e os molhos picantes evitados.
  • Caso haja engasgamento, mantenha a calma, coloque-se imediatamente atrás do paciente e abraçando-o com as duas mãos juntas, comprima o abdome, fazendo pressão sobre o diafragma.
  • Após cada refeição, a higiene oral é indispensável e deve ser realizada uma inspeção cuidadosa da boca, a fim de que possa ser removido todo e qualquer resíduo alimentar.

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